segunda-feira, 24 de agosto de 2009

A Importância dos Minerais na Alimentação


Vegetais em tons de verde escuro, cereais integrais, castanhas, nozes, amêndoas e pistache. Quem insere essas opções no cardápio está no caminho certo. Isso porque entre suas principais funções está o crescimento dos tecidos, a produção de energia e a regulação dos processos orgânicos. De acordo com a nutricionista Joana Lucyk, da clínica Saúde Ativa, em Brasília, pelo menos 30% das reações químicas que acontecem no organismo dependem dos minerais presentes nesses alimentos.

Classificados em macrominerais, definidos pela abundância no organismo (cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, magnésio) e microminerais, que são necessários em pequenas quantidades diárias (ferro, zinco, cobre, iodo, selênio, cobalto, cromo, manganês, flúor, molibdênio, estanho, níquel, vanádio e silício), esses componentes são considerados nutrientes essenciais para quem quer viver muito e com saúde.

Para entender um pouco sobre o assunto, a também nutricionista Fernanda Damas, que compõe o corpo clínico da Saúde Ativa - em Brasília, volta no tempo. "Na antiguidade, os alimentos consumidos eram em sua maioria in natura, o que propiciava maior aporte de minerais. Hoje, há uma diminuição do consumo de todos os nutrientes e substâncias que equilibram o organismo, devido aos processos industriais. Um resultado prático desse quadro é o crescimento da obesidade", afirma a especialista.

A justificativa para o aumento do número de obesos é simples: o alto consumo de alimentos com aditivos alimentares - como os conservantes, acidulantes, adoçantes, corantes, a grande quantidade de alimentos refinados e a elevada ingestão de gorduras trans e saturadas colocam em déficit a ingestão dos minerais.

O processo de industrialização também é outro fator que pode diminuir a concentração de minerais nos alimentos. "Mais um motivo para se optar pela alimentação o mais natural possível. Por exemplo: o refino do arroz branco implica em uma perda aproximada de 75% do conteúdo de cromo e zinco e de até 45% de manganês, cobalto e cobre", conta Dra. Fernanda.

Apesar dos nomes diferentes, é no dia-a-dia, dentro de casa e na hora da refeição que eles devem ser ingeridos. "Os feijões, as ervilhas, as lentilhas, a soja, as carnes magras, os peixes, os ovos, a salsinha, o coentro e a cebolinha também são boas fontes de diferentes minerais", revela a nutricionista.

Já para os que vivem em briga com a balança, eis a boa notícia: o emagrecimento acontece em resposta ao equilíbrio do organismo que, por sua vez, depende de uma alimentação balanceada. O ganho de peso ocorre em decorrência de falhas nutricionais, ou seja, a alimentação inadequada leva a uma inflamação subclínica no organismo. "Medicamentos antiinflamatórios, neste caso, não resolvem. A solução é uma dieta antiinflamatória que, além de outras substâncias, depende da presença de minerais", finalizam Dra. Fernanda.

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